terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


           "A Música Clássica e a Educação"


NÃO PERCAM A OPORTUNIDADE DE PARTICIPAR DO WORKSHOP CUJO TEMA É APRESENTADO PELA PRIMEIRA VEZ NO PAÍS! 

Guillermo Hernando é compositor de música clássica e trará sua experiência na área e em visitas realizadas em colégios da Alemanha. O workshop acontecerá em várias cidades do país. Pudemos ter a honra de trazê-lo à Indaiatuba também!

Educadores de Indaiatuba e região, não deixem de convidar seus colegas! 

ATENÇÃO: esse evento é destinado a TODO tipo de educador e estudantes dos cursos de educação!!!

DATA: 23/03/2013
HORÁRIO: 9h às 11h
LOCAL: FACULDADE MAX PLANCK
AV. NOVE DE DEZEMBRO, 460 - JARDIM PEDROSO
VALOR: R$25,OO

PAGAMENTO: DEPOSITO EM CONTA
OU
DIRETAMENTE COM A ORGANIZAÇÃO 




Workshop “A Música Clássica e a Educação”


Palestrante: Guillermo Hernando

Guillermo Hernando é compositor de música clássica. Iniciou os estudos de piano aos cinco anos de idade, tendo sido premiado em diversos concursos nacionais. Aos dezessete, compôs sua primeira peça, para orquestra de cordas. Algumas de suas peças já foram apresentadas na Europa e estreadas no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Nos últimos 10 anos, atuou fortemente como regente coral, especialmente das Meninas Cantoras de Campos do Jordão. Em 2013, iniciam-se as publicações de suas peças corais e orquestrais

Sinopse sobre o workshop:
O compositor Guillermo Hernando realizará o workshop "A Música Clássica e a Educação", para professores em geral, pedagogos e estudantes de pedagogia. O objetivo do workshop é aumentar o repertório intelectual dos professores em relação à música clássica, visando criar um trânsito mais fluente entre a música (e a arte, em geral) e as áreas tradicionais da educação brasileira.

Data: 23/03/2013
Horário: 9h às 11h
Local: Faculdade Max Planck
Av. Nove de Dezembro, 460 – Jardim Pedroso
Valor: R$25,00

Pagamento (até 08/03/2013)
Larissa Elizabeth de Barros Brito
Itaú
Agência: 4536
C/C: 14435-7

Ou

Entrar em contato:
Larissa Brito
(19)88706701
Visite:
Evento no Facebook - A Música Clássica e a Educação – com Guillermo Hernando

Para mais informações:
Larissa Brito
(19)88706701
laryebbrito@hotmail.com

    O Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, apresenta o Projeto "Caminhos da Leitura".

    É por meio da parceria estabelecida entre Secretaria de Cultura e Colégio Candelária e a empresa Infinito Cultural (idealizadora do projeto), que Indaiatuba receberá este grande evento.

    Dos dias 28/02 (5ª feira) a 03/03(domingo) a Praça Leonor Barros Camargo (Pça da Igreja Matriz) e o Auditório do Colégio Candelária, serão palco de importantes atrações literárias: Feira de Livros, Contação de Histórias, Debates e Bate-papos literários, exibição de filmes, entre outras atividades.

Não deixem de prestigiar!!


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Recepção aos calouros de Pedagogia 2013


Mimos sendo confeccionados!

  




Muita alegria na recepção aos calouros











quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013



Carta na Escola

Carta Capital

Formação do Educador

29.01.2013 10:39

Aulas enlatadas: para onde caminha a política educacional brasileira?

Há décadas o mundo curvou-se ao prêt-à-porter, ao fast-food, à intensidade consumista e assim foi se acostumando com a rapidez com que o tudo pronto, o nem sempre necessário, o efêmero se impõem à nossa vida*.
Foto: Masao Goto Filho
Foto: Masao Goto Filho
Enlatam-se frutas, sopas, carnes e tudo que couber em belas embalagens que, com a força de uma boa campanha publicitária, virarão dólares, mesmo com gosto pasteurizado ou sem sabor.
Aulas não se podem enlatar. Ou podem? O Ministério da Educação anunciou nos últimos dias que comprará aulas semi-prontas, industrializadas, uma espécie de modelo tamanho único para ‘auxiliar’ pedagogicamente os professores. (Dilma convida professor norte-americano Salman Khan para parceria em projeto na educação básica, agência Brasil, 16/01/2013 – 19h10).
As aulas do professor Khan foram muito bem compostas por sua finalidade inicial: auxiliar sua prima, que morava distante, a compreender matemática. Ambos dialogavam pela internet e assim, neste processo de mediação, permeado pelo conhecimento recíproco e pela afetividade, foram compondo aprendizagens. Afinal, Khan deveria conhecer a sua prima para ensiná-la. Como afirma Snyders: para ensinar latim a João é preciso conhecer latim e conhecer João.
A aula é uma prática social realizada numa condição historicamente situada, que envolve uma dinâmica de contextualizações e atualizações, que não se faz numa única direção de injetar conteúdos prontos; a aula se faz a partir de mediações e atribuição de sentidos e significados entre estudantes e professores.
A aula não pode estar pronta antes do encontro professor-estudante, portanto, não pode vir enlatada. Transmitir conteúdo não representa dar aula. A aula é o meio utilizado pela escola para a formação de pessoas, é o momento em que, para aprender, é necessário que o estudante incorpore o conteúdo a seu nível de significado e a função do professor é de identificar diferenciados processos de compreensão, dúvidas, hipóteses dos estudantes, saberes envolvidos no ciclo ensinar/apreender, colaborando para as possibilidades de articulações com outras aprendizagens. O professor começa a construir a aula com o aluno antes de encontrá-lo, mesmo na modalidade a distância.
Sabemos qual a equação para a melhoria da qualidade da educação brasileira: boa formação de professores, condições dignas de trabalho, adequado ambiente escolar e capacidade de gestão democrática das equipes dirigentes.
Medidas como essa em questão contrariam a luta histórica de educadores contra a importação de modelos educacionais e a favor de uma política educacional brasileira, comprometida com as nossas necessidades e possibilidades.
Felizmente o professor Khan recusou o convite. No entanto, assusta-nos que nossas lideranças não tenham considerado questões fundamentais, pontuadas pelo convidado.
Esse convidado apoiado em seu bom senso recusou o convite. Outros não recusarão. Alertemo-nos: a recusa não significa que Dilma mudou de ideia. Assim permanece nossa tensão sobre a próxima fórmula mágica que se buscará para equivocar nossa educação!
Quando parece que estamos avançando no campo da Educação retrocedemos com escolhas tão contraditórias. É frustrante! Fica a pergunta: para onde está caminhando a política educacional brasileira?

*As autoras Maria Amélia Santoro Franco (Unisantos), Marineide Gomes (Unifesp/EFLCH), Cristina Pedroso (USP/FFCLRP) e Valéria Belletatti (Instituto Federal de São Paulo) são doutoras em Educação e integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Formação do Educador (GEPEFE-FE) da USP