http://www.camposebravo.com.br/noticias.asp?cod=3598
MERCADANTE APONTA TRÊS DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse ontem que o Brasil é a sétima economia do mundo e caminha para ser a quinta. Segundo ele, no entanto, o País não terá reconhecimento internacional enquanto não resolver a questão da Educação, afirmou, durante almoço- debate com 270 empresários associados ao Lide Grupo de Líderes Empresariais, presidido por João Doria Jr., em São Paulo. O ministro ressaltou que o Brasil possui um atraso profundo na área de Educação e que é possível aprender com iniciativas internacionais.
Mercadante apontou três grandes desafios na área: préescola, alfabetização na idade certa e a Educação no campo. Segundo o ministro, é preciso acelerar a construção de creches, lembrando que o índice de crianças nas creches subiu de 9,4%, em 2000 para apenas 21,6% em 2010. Na pré-escola, o índice passou De 51,4% (2000) para 80,1% no ano passado. Ainda no tema de alfabetização, Mercadante afirmou que no Norte e Nordeste apenas entre um terço e um quarto das crianças são alfabetizadas na idade certa. É preciso um esforço do Brasil neste sentido e, por isso, na próxima semana, será lançado o programa alfabetização na Idade Certa e, assim, melhorar tais índices, completou.
Em relação aos professores, o ministro lembrou que é preciso melhorar sua autoestima. Hoje temos dois milhões de professores, sendo que 600 mil não possuem graduação e outros 300 mil ainda estão terminando os estudos. Ele lembrou que o piso atual, de r$ 1.451 é pouco mais de dois salários mínimos. não vamos ter bons profissionais se não tivermos salários competitivos. Temos que vincular o pré-sal ao futuro e deixar para as novas gerações um país autossuficiente em Educação, ciência e tecnologia. Sobre a formação de mão-de- obra, Mercadante lembrou que o Brasil tem seis engenheiros para cada mil habitantes; nos Estados Unidos são 40 e no Japão, 26 para cada mil.
Em relação aos médicos, para cada mil habitantes, o Brasil possui 1,8 e os Estados Unidos, 2,4. O ministro comentou que, no caso dos médicos, o financiamento pelo Fies garante 100% de abatimento da dívida do financiamento caso o profissional trabalhe para o SUS (Sistema Único de Saúde) após formado. Ele vê uma oportunidade para parcerias público- privadas na área, e sugeriu a participação de hospitais de excelência na criação de cursos de medicina em universidades.
Durante o evento, foi realizada a 75ª edição da pesquisa de índice Lide-FGV de clima empresarial. O índice geral manteve- se igual ao da medição anterior, com nota de 6,3. A eficiência geral do governo alcançou 4,6. Em relação a situação atual dos negócios, a pesquisa revelou queda em relação a dezembro do ano passado: 49% consideram melhor contra 59% na edição anterior. Para 49% os negócios se mantiveram iguais (31% em 2011) e 6%, pior (10% na edição anterior). Na previsão para empregos (diretos e indiretos) houve pequena alteração em relação a sondagem anterior: empregar ficou com 46%, manter com 48% e demitir com 6%.
Na edição anterior, os índices foram 44%, 52% e 4%, respectivamente. Ainda segundo a pesquisa, o fator que mais afeta o crescimento é a carga tributária, com 75% das respostas. Fundado em junho de 2003, o Lide - Grupo de Líderes Empresariais possui oito anos de atuação, registrando crescimento de 700%. Atualmente são 920 empresas associadas (com os braços regionais e internacionais), que representam 46% do PIB privado nacional.
O objetivo do grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no brasil, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.
http://www.jornaldocommercio.com.br/
domingo, 25 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Comunicação inclusiva para atender alunos com diversos tipos de deficiência
http://www.camposebravo.com.br/noticias.asp?cod=3560
Comunicação inclusiva para atender alunos com diversos tipos de deficiência
As letras do cartaz colado na parede do pátio da EM Noronha Santos, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, podem, a princípio, parecer exageradas. Contudo, não fosse a preocupação das equipes gestora e docente em escrever sempre em tamanho grande, talvez Cleiton Santana, aluno do 2º ano, não conseguisse ler o texto produzido por ele e seus colegas em sala de aula. O garoto, de 7 anos, não enxerga com o olho esquerdo e o direito tem apenas 30% de visão. No laboratório de informática, com a ajuda de uma lupa eletrônica, livros didáticos e de literatura são projetados na parede, em proporção até 40 vezes maior do que o original. Além de provas e textos usados em aula, também são impressos em versão ampliada os comunicados e as circulares, de modo a garantir o acesso a todas as informações que a escola passa à comunidade. "Não queremos correr o risco de um aluno deixar de aprender um conteúdo ou de dar um recado aos pais porque teve vergonha de dizer que não conseguia ler", diz Leonam Marques, diretora da escola.
A inclusão de alunos com deficiências físicas na rede pública de ensino está crescendo. Cerca de 83% dos municípios brasileiros têm pelo menos uma escola com sala de recursos multifuncionais. Segundo o Ministério da Educação (MEC), são 24 mil salas preparadas para deficiências física, intelectual e auditiva e 881 equipadas para receber crianças com deficiência visual. Até o meio do ano, havia 12 mil solicitações de escolas que também querem ter espaço próprio para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. As unidades contempladas com esses equipamentos participam do programa Escola Acessível, do MEC, que oferece formação aos docentes a fim de que aprendam a usar o material e a adaptar as atividades para todos os alunos.
A inclusão, no entanto, nem sempre vai além de algumas adaptações estruturais. "As escolas se esquecem de que as necessidades educacionais ultrapassam a sala de aula e incluem também a comunicação no dia a dia", afirma Claudia Werneck, superintendente da Escola de Gente, organização que promove projetos de comunicação inclusiva. A EM Noronha Santos tem, além de Cleiton, outros 14 alunos com deficiência - entre elas, autismo, síndrome de Down e deficiência física. João Victor Pessanha, do 2º ano, usa cadeira de rodas e teria dificuldades para ler as mensagens e os trabalhos pendurados na parede não fosse a ideia da equipe gestora de posicionar os murais e as produções a 1 metro do chão. "Assim as crianças percebem que a escola toma medidas para incluí-las", conta Leonan. Embora não atenda a nenhum estudante cego, ela já dispõe de materiais de leitura feitos com colagens e texturas, o que facilita a comunicação com crianças que não dominam o braille. Tudo foi elaborado pelos professores da rede depois de um curso de capacitação dado por uma formadora da Secretaria de Educação do município.
A EM Ernani Moreira Franco, também em Niterói, envolveu a comunidade escolar para estimular a expressão dos alunos com deficiência auditiva. Além de duas professoras que ensinam a Língua Brasileira de Sinais (Libras), os estudantes surdos contam com a intérprete Priscila Ramos, o que facilita o diálogo com os outros alunos. A diretora, Angélica Borges Gomes, pediu que todos os funcionários aprendessem Libras: "As merendeiras conhecem algumas palavras e, quando é preciso, Priscila ajuda a explicar o cardápio do dia".
A preocupação em valorizar a língua dos estudantes surdos é percebida também nas paredes da escola. Indicações em Libras aparecem ao lado de palavras da língua portuguesa e todos os avisos escritos são traduzidos para os que não dominam a leitura.
Para que a escola assuma uma postura inclusiva, o ideal é que as alternativas de comunicação se estendam também aos pais. Para tanto, vale fazer uma pesquisa para saber se algum responsável tem algum tipo de deficiência. Esse estudo pode ser feito por meio de visitas à casa dos estudantes, com o apoio de um intérprete de Libras, para entrevistar as famílias, ou por questionários que tenham formatos acessíveis. "Não adianta buscar a inclusão apenas do aluno se sabemos que a família desempenha um papel importante na formação do filho e precisa acompanhar os processos de ensino e aprendizagem", diz Claudia Werneck.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/comunicacao-inclusiva-atender-alunos-diversos-tipos-deficiencia-672532.shtml
Fonte: Revista Nova Escola - Aurélio Amaral
Comunicação inclusiva para atender alunos com diversos tipos de deficiência
As letras do cartaz colado na parede do pátio da EM Noronha Santos, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, podem, a princípio, parecer exageradas. Contudo, não fosse a preocupação das equipes gestora e docente em escrever sempre em tamanho grande, talvez Cleiton Santana, aluno do 2º ano, não conseguisse ler o texto produzido por ele e seus colegas em sala de aula. O garoto, de 7 anos, não enxerga com o olho esquerdo e o direito tem apenas 30% de visão. No laboratório de informática, com a ajuda de uma lupa eletrônica, livros didáticos e de literatura são projetados na parede, em proporção até 40 vezes maior do que o original. Além de provas e textos usados em aula, também são impressos em versão ampliada os comunicados e as circulares, de modo a garantir o acesso a todas as informações que a escola passa à comunidade. "Não queremos correr o risco de um aluno deixar de aprender um conteúdo ou de dar um recado aos pais porque teve vergonha de dizer que não conseguia ler", diz Leonam Marques, diretora da escola.
A inclusão de alunos com deficiências físicas na rede pública de ensino está crescendo. Cerca de 83% dos municípios brasileiros têm pelo menos uma escola com sala de recursos multifuncionais. Segundo o Ministério da Educação (MEC), são 24 mil salas preparadas para deficiências física, intelectual e auditiva e 881 equipadas para receber crianças com deficiência visual. Até o meio do ano, havia 12 mil solicitações de escolas que também querem ter espaço próprio para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. As unidades contempladas com esses equipamentos participam do programa Escola Acessível, do MEC, que oferece formação aos docentes a fim de que aprendam a usar o material e a adaptar as atividades para todos os alunos.
A inclusão, no entanto, nem sempre vai além de algumas adaptações estruturais. "As escolas se esquecem de que as necessidades educacionais ultrapassam a sala de aula e incluem também a comunicação no dia a dia", afirma Claudia Werneck, superintendente da Escola de Gente, organização que promove projetos de comunicação inclusiva. A EM Noronha Santos tem, além de Cleiton, outros 14 alunos com deficiência - entre elas, autismo, síndrome de Down e deficiência física. João Victor Pessanha, do 2º ano, usa cadeira de rodas e teria dificuldades para ler as mensagens e os trabalhos pendurados na parede não fosse a ideia da equipe gestora de posicionar os murais e as produções a 1 metro do chão. "Assim as crianças percebem que a escola toma medidas para incluí-las", conta Leonan. Embora não atenda a nenhum estudante cego, ela já dispõe de materiais de leitura feitos com colagens e texturas, o que facilita a comunicação com crianças que não dominam o braille. Tudo foi elaborado pelos professores da rede depois de um curso de capacitação dado por uma formadora da Secretaria de Educação do município.
A EM Ernani Moreira Franco, também em Niterói, envolveu a comunidade escolar para estimular a expressão dos alunos com deficiência auditiva. Além de duas professoras que ensinam a Língua Brasileira de Sinais (Libras), os estudantes surdos contam com a intérprete Priscila Ramos, o que facilita o diálogo com os outros alunos. A diretora, Angélica Borges Gomes, pediu que todos os funcionários aprendessem Libras: "As merendeiras conhecem algumas palavras e, quando é preciso, Priscila ajuda a explicar o cardápio do dia".
A preocupação em valorizar a língua dos estudantes surdos é percebida também nas paredes da escola. Indicações em Libras aparecem ao lado de palavras da língua portuguesa e todos os avisos escritos são traduzidos para os que não dominam a leitura.
Para que a escola assuma uma postura inclusiva, o ideal é que as alternativas de comunicação se estendam também aos pais. Para tanto, vale fazer uma pesquisa para saber se algum responsável tem algum tipo de deficiência. Esse estudo pode ser feito por meio de visitas à casa dos estudantes, com o apoio de um intérprete de Libras, para entrevistar as famílias, ou por questionários que tenham formatos acessíveis. "Não adianta buscar a inclusão apenas do aluno se sabemos que a família desempenha um papel importante na formação do filho e precisa acompanhar os processos de ensino e aprendizagem", diz Claudia Werneck.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/comunicacao-inclusiva-atender-alunos-diversos-tipos-deficiencia-672532.shtml
Fonte: Revista Nova Escola - Aurélio Amaral
Simpósio: “EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA POSSIBILIDADE DE APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA”
http://www.camposebravo.com.br/noticias.asp?cod=3567
Simpósio: “EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA POSSIBILIDADE DE APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA”
Será realizado em Campinas (SP) na UNICAMP (Centro de Convenções e Ciclo Básico), entre os dias 19 e 20 de outubro de 2012, o IV Simpósio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos – GEPEJA. Tema: A Educação de Jovens e Adultos: uma possibilidade de aprendizagem ao longo da vida.
OBJETIVOS:
• Analisar políticas públicas para a EJA;
• Promover a discussão das orientações de EJA presentes no Plano nacional de Educação - PNE e nas Conferências Internacionais de Educação de Jovens e Adultos (CONFINTEAs);
• Socializar as ações do GEPEJA nos campos do Ensino, da Pesquisa e da Extensão;
• Fomentar as reflexões sobre processos de formação inicial e continuada dos profissionais que atuam na EJA;
• Divulgar estudos e pesquisas, concluídas ou em andamento, que tenham como objeto de estudo a EJA.
PÚBLICO ALVO:
Alfabetizadores, educadores, gestores de escola e de sistemas de ensino, assessores educacionais, estudantes e demais interessados em debater as formas de inserção na sociedade e práticas voltadas à Educação de Jovens e Adultos, além de seus papéis na interface entre Escola, Educação Popular, Movimentos Sociais e Universidade.
CONTATO:
Faculdade de Educação / Unicamp
GEPEJA - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos
Av. Bertrand Russell, 801 - Cidade Universitária "Zeferino Vaz"
CEP 13083-865 - Campinas - SP
Telefones:
(19) 3521-7976 (GEPEJA)
(19) 3521-5556 (DEPASE)
Fax: (19) 3521-5576
e-mail: gepeja@unicamp.br
http://www.fe.unicamp.br/simpeja/
Simpósio: “EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA POSSIBILIDADE DE APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA”
Será realizado em Campinas (SP) na UNICAMP (Centro de Convenções e Ciclo Básico), entre os dias 19 e 20 de outubro de 2012, o IV Simpósio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos – GEPEJA. Tema: A Educação de Jovens e Adultos: uma possibilidade de aprendizagem ao longo da vida.
OBJETIVOS:
• Analisar políticas públicas para a EJA;
• Promover a discussão das orientações de EJA presentes no Plano nacional de Educação - PNE e nas Conferências Internacionais de Educação de Jovens e Adultos (CONFINTEAs);
• Socializar as ações do GEPEJA nos campos do Ensino, da Pesquisa e da Extensão;
• Fomentar as reflexões sobre processos de formação inicial e continuada dos profissionais que atuam na EJA;
• Divulgar estudos e pesquisas, concluídas ou em andamento, que tenham como objeto de estudo a EJA.
PÚBLICO ALVO:
Alfabetizadores, educadores, gestores de escola e de sistemas de ensino, assessores educacionais, estudantes e demais interessados em debater as formas de inserção na sociedade e práticas voltadas à Educação de Jovens e Adultos, além de seus papéis na interface entre Escola, Educação Popular, Movimentos Sociais e Universidade.
CONTATO:
Faculdade de Educação / Unicamp
GEPEJA - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos
Av. Bertrand Russell, 801 - Cidade Universitária "Zeferino Vaz"
CEP 13083-865 - Campinas - SP
Telefones:
(19) 3521-7976 (GEPEJA)
(19) 3521-5556 (DEPASE)
Fax: (19) 3521-5576
e-mail: gepeja@unicamp.br
http://www.fe.unicamp.br/simpeja/
sexta-feira, 16 de março de 2012
O Brasil não fez a lição de casa, afirma psicólogo
O Brasil não fez a lição de casa, afirma psicólogo
O psicólogo e professor da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto, Sérgio Kodato, lançou, no dia 13 de março, o livro "O Brasil que Fugiu da Escola”, que traz um retrato do que acontece nas salas de aula do país.
Em entrevista a Rede Record, Kodato comenta passagens do livro, que aborda, entre outros temas, a violência vivida por professores e alunos na sala de aula e os baixos índices educacionais do país.
- Os índices de aprovação e de eficiência do nosso país deixam muito a desejar.
Em seus relatos, o autor conta como foi a experiência de conhecer o sistema educacional da China.
- Eu vi o que é uma educação de qualidade em período integral, voltada para a economia. Todos os chineses são alfabetizados, o que significa uma mão de obra instruída.
Kodato também criticou a recente avaliação do sistema de ensino do município de São Paulo, que revelou que 58% dos estudantes da rede não sabem matemática.
- É uma situação de fundo do poço. Todo mundo sabe, há mais de 40 anos, que para mudar o país, tem que investir em educação. Nós participamos da redemocratização do país e esperávamos que as escolas fossem os primeiros locais de democracia. As escolas, até hoje, não são lugares democráticos.
Durante a entrevista, Kodato criticou o piso nacional dos professores, que chegou a R$ 1.451 no dia 27 de fevereiro.
- Esse valor, além de não ser suficiente, não é respeitado. Na Coreia, um professor ganha mais de R$ 10.000 (cerca de US$ 5.000).
Segundo o autor, o Brasil não fez a lição de casa, que deveria ter sido feita há 30 anos.
- Se você visitar as escolas públicas, verá que as salas de aulas são as mesmas de 30 anos. Além de não melhorar, elas pioraram.
Assista ao vídeo
http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/o-brasil-nao-fez-a-licao-de-casa-afirma-psicologo-20120313.html
Fonte: Portal R7
O psicólogo e professor da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto, Sérgio Kodato, lançou, no dia 13 de março, o livro "O Brasil que Fugiu da Escola”, que traz um retrato do que acontece nas salas de aula do país.
Em entrevista a Rede Record, Kodato comenta passagens do livro, que aborda, entre outros temas, a violência vivida por professores e alunos na sala de aula e os baixos índices educacionais do país.
- Os índices de aprovação e de eficiência do nosso país deixam muito a desejar.
Em seus relatos, o autor conta como foi a experiência de conhecer o sistema educacional da China.
- Eu vi o que é uma educação de qualidade em período integral, voltada para a economia. Todos os chineses são alfabetizados, o que significa uma mão de obra instruída.
Kodato também criticou a recente avaliação do sistema de ensino do município de São Paulo, que revelou que 58% dos estudantes da rede não sabem matemática.
- É uma situação de fundo do poço. Todo mundo sabe, há mais de 40 anos, que para mudar o país, tem que investir em educação. Nós participamos da redemocratização do país e esperávamos que as escolas fossem os primeiros locais de democracia. As escolas, até hoje, não são lugares democráticos.
Durante a entrevista, Kodato criticou o piso nacional dos professores, que chegou a R$ 1.451 no dia 27 de fevereiro.
- Esse valor, além de não ser suficiente, não é respeitado. Na Coreia, um professor ganha mais de R$ 10.000 (cerca de US$ 5.000).
Segundo o autor, o Brasil não fez a lição de casa, que deveria ter sido feita há 30 anos.
- Se você visitar as escolas públicas, verá que as salas de aulas são as mesmas de 30 anos. Além de não melhorar, elas pioraram.
Assista ao vídeo
http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/o-brasil-nao-fez-a-licao-de-casa-afirma-psicologo-20120313.html
Fonte: Portal R7
quarta-feira, 14 de março de 2012
Leitura para bebês
http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/video-projeto-entorno-leitura-bebes-635109.shtml
Vídeo produzido pelo Projeto Entorno, fala sobre a importância da leitura para os bebês e mostra como o trabalho com os livros realizado em algumas creches da grande São Paulo ajuda a inserir as crianças no mundo das representações.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Como aprendi a gostar de ler com 11 atitudes simples de meus pais
Presenteavam-me com livros – Quase toda semana eu ganhava um livro novo. Nas datas festivas, além de um brinquedo, eu ganhava um livro.- Levavam-me às livrarias – Nada mais divertido e que chame mais a atenção de uma criança que a colorida seção de livros infantis. Ainda que ela seja pequena e desorganizada, como costumam ser as de ultimamente, para a criança tudo é grande, vasto e divertido.
- Levavam-me à biblioteca - Nem todo mundo tem dinheiro para comprar livros toda semana. Mas uma biblioteca tem uma quantidade enorme de livros à disposição. De graça. Lembro como ontem o dia em que meu pai me acompanhou quando fiz a minha carteirinha. Emprestei uma edição do Príncipe Valente.
- Associavam esses passeios a coisas divertidas – Uma ida à livraria ou à biblioteca era acompanhada sempre de um sorvete, uma passada na pastelaria ou um passeio no zoológico. Não precisa ser nada muito complicado. A leitura deve estar ligada a atividades prazerosas já que também é uma.
- Não tinham preconceito quanto a gibis - As histórias em quadrinhos são ótimas maneiras de iniciar a criança à leitura. Embora sejam uma forma de arte diferenciada, habituam à palavra escrita.
- Liam histórias para mim – Minha avó também lia histórias para mim. Sempre que o fazia colocava seus óculos. Como eu ainda não sabia ler, um dia roubei os seus óculos imaginando que aquilo me ajudaria a entender aquelas letrinhas todas.
- Contavam histórias para mim – Quem gosta de ouvir histórias, gosta também de lê-las e de contá-las. Eles também me mantinham em contato com as pessoas mais velhas da família que, por natureza, são contadores de histórias. Quando criança, lembro de aos domingos, bem cedo, ir para cama de minha bisavó, onde ela me contava as suas aventuras da juventude.
- Davam livre acesso aos livros adultos – Eles nunca temeram que eu estragasse os livros da biblioteca, os livros “sem figura”. De fato, estraguei alguns, mas a minha transição dos chamados livros infantis para os adultos foi gradual e sem pressões, no meu ritmo. O primeiro que li foi Tubarão, aquele do filme.
- Meu pai me levava ao cinema – O cinema é uma das portas de entrada para a literatura. Foi ao ver Mogli, dos estúdios Disney, que me interessei em ler o Livro da Selva, de Rudyard Kipling.
- Eles liam – Meu pai, sobretudo, lia muito. Para uma criança, o cara mais legal do mundo é o pai. E, quando você é criança, tudo o que você quer é ser como o cara mais legal do mundo. E o mais importante:
- Eles NUNCA me obrigaram a ler – Tudo que é feito por obrigação é um saco. Coisas feitas contra a vontade causam trauma. E, depois de um trauma, mesmo que seja a mais prazerosa das atividades, mais tarde você vai associá-la com sentimentos ruins e se recusar a fazê-la. Para entender melhor, apenas neste item substitua a palavra leitura pela palavra sexo.
Assinar:
Postagens (Atom)