Graciella Valesi Priori / 4º semestre – Pedagogia Max Planck (Agosto/ 2011)
Ensinar o aluno para a Vida
O mecanismo de alfabetização deve ser claro, de linguagem comum, ensinando-se sim a norma culta, porém respeitando sempre as diferenças regionais, culturais e históricos de cada aluno. Deve ser acolhedor, de maneira a possibilitar ao aluno opção de expor suas ideias e opiniões, mas sempre acompanhando-o e auxiliando-o porque nós professores, trabalhamos com indivíduos em formação física e intelectualmente, que possuem direitos e deveres.
O letramento inicia-se a partir de quando ele interaje com seus amigos e professora com simples garatujas que pra ele, tem todo um sentido.
O papel do professor passa a ser importantíssimo desta fase em diante, pois surge daí o alicerce para a alfabetização. E para tal, é necessário que o sistema educacional seja bem ministrado, para que o conhecimento não seja “simplesmente despejado” no aluno e sim, bem explicado, bem entendido.
Porém, no Brasil, estabeleceu-se um paradigma. O grande problema da educação brasileira é que o estudante estuda para a prova. Ele não estuda para aprender, estuda para tirar nota. No Brasil, as pessoas conseguem tirar boas notas sem aprender, e isso geralmente vem dos professores, que desde quando a criança se alfabetiza, quer que a mesma “decore a lição” para ir bem na prova, e que passado a avaliação, já esqueceu-se de tudo.
Infelizmente, esse problema é cultural. Precisamos mudar essa situação. Para ser um bom aluno, um bom cidadão, é preciso que ele conheça sua própria língua, os tipos de linguagens e suas variações, entre outros, porém entendendo realmente. Só então, pode-se dizer que ocorreu a aprendizagem.
Nesse caminho para a aprendizagem, o professor é o responsável junto com a família a oferecer suporte para o educando chegar ao conhecimento, pois os dois (família e escola) devem remar para o mesmo lado. Estimular e incentivar a leitura desde cedo, essa é a tarefa dos pais.
No mundo em que vivemos atualmente, que tem cada vez mais gente e cada vez menos necessidade de mão-de-obra, o indivíduo que fará a diferença, será aquele que tiver o tipo mais raro de mão-de-obra no mercado: a inteligência.